Perdido em Israel - Trecho 221
7 de agosto de 2024 Ontem recusei-me a publicar uma linha sequer. Se não houve nada em relação ao anunciado ataque iraniano, não houve nada mesmo. Só a rotina. Hoje preciso começar a entender o que está acontecendo. Vou começar pela pior das hipóteses: as forças iranianas economizam tempo para lançar um ataque devastador e preparam-se para um revide de alta intensidade. Começa a rediagramação do Oriente Médio e há a possibilidade de que tudo isso resulte numa nova ordem global. Hipótese intermediária: perante a pressão forte dos norte-americanos, que já mandaram navios de guerra para o Golfo Pérsico e, também, das bravatas (ou não) de Israel, que antes anunciou que uma único morte decorrente do ataque militar do Irã será vingada, imediatamente, com a destruição de todas as usinas nucleares do país dos aiatolás, o cenário teria mudado. O ataque seria pequeno, pouco letal, quase simbólico - o que, se não houver erros -, levaria Israel a uma resposta pouco relevante. A morte de Hani...