Perdido em Israel - Trecho 245
26 de setembro de 2024
Agora faltam apenas onze dias para esse livro terminar, na celebração dos mortos do maior ataque terrorista proporcional de todos os tempos. Ou – e eu já estarei fora – de um possível novo ataque, que a inteligência de Israel deve estar monitorando atentamente.
Mas tudo indica que a guerra acabou em Gaza – e com ela os reféns que ainda resistem. Essa é a triste constatação dos grupos de parentes que não desistem nunca – e estão cobertos de razão.
Em guerras, quase todas elas, a essência é vencer e nunca salvar. Israel e o Hezbolá estão se destruindo mutuamente naquele terceiro país que surgiu entre o sul do Líbano e o norte de Israel, onde ninguém pode correr o risco de viver ou de praticar qualquer atividade, exceto as militares. Na sempre inócua reabertura da Assembléia das Nações Unidas, ouviu-se de tudo a favor e contra, sempre há quem tenha um lado, pelo motivo que for. Lula Ibrahim da Silva é, há anos, um estadista respeitado, embora caquético. Como já foram Fidel Castro, Che Guevara, Nelson Mandela, Mussolini e tantos outros.
Ocorre que – digo hoje sem o menor pejo – não raciocina mais (como algum dia talvez), faz opções equivocadas (que dizem ter influência da aparecedíssima primeira dama).
É quase uma múmia rastejante, que só emite a palavra Holocausto, com os dedos apontados para o estado de Israel. É seu direito tomar partido. Mas lhe falta instrução básica, falta leitura, falta contexto.
Talvez possa ser bom para um Brasil assolado por golpistas de direita que desejam criar suas próprias tiranias. Se fosse por mim, eu não teria dúvidas em internar essa sombra numa casa de recuperação (que, infelizmente, ele não tem). E também envidaria meus esforços para que um novo vírus letal levasse para o inferno os tiranetes que desejam fazer do Brasil um país medieval.
Agora faltam apenas onze dias para esse livro terminar, na celebração dos mortos do maior ataque terrorista proporcional de todos os tempos. Ou – e eu já estarei fora – de um possível novo ataque, que a inteligência de Israel deve estar monitorando atentamente.
Mas tudo indica que a guerra acabou em Gaza – e com ela os reféns que ainda resistem. Essa é a triste constatação dos grupos de parentes que não desistem nunca – e estão cobertos de razão.
Em guerras, quase todas elas, a essência é vencer e nunca salvar. Israel e o Hezbolá estão se destruindo mutuamente naquele terceiro país que surgiu entre o sul do Líbano e o norte de Israel, onde ninguém pode correr o risco de viver ou de praticar qualquer atividade, exceto as militares. Na sempre inócua reabertura da Assembléia das Nações Unidas, ouviu-se de tudo a favor e contra, sempre há quem tenha um lado, pelo motivo que for. Lula Ibrahim da Silva é, há anos, um estadista respeitado, embora caquético. Como já foram Fidel Castro, Che Guevara, Nelson Mandela, Mussolini e tantos outros.
Ocorre que – digo hoje sem o menor pejo – não raciocina mais (como algum dia talvez), faz opções equivocadas (que dizem ter influência da aparecedíssima primeira dama).
É quase uma múmia rastejante, que só emite a palavra Holocausto, com os dedos apontados para o estado de Israel. É seu direito tomar partido. Mas lhe falta instrução básica, falta leitura, falta contexto.
Talvez possa ser bom para um Brasil assolado por golpistas de direita que desejam criar suas próprias tiranias. Se fosse por mim, eu não teria dúvidas em internar essa sombra numa casa de recuperação (que, infelizmente, ele não tem). E também envidaria meus esforços para que um novo vírus letal levasse para o inferno os tiranetes que desejam fazer do Brasil um país medieval.
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