Perdido em Israel - Trecho 244



24 de setembro de 2024


A cautela e a observação do que está acontecendo no Líbano (e prossegue) levam-me à óbvia conclusão de que, sim: é guerra o que está vem acontecendo na região. Ainda não uma guerra total, mas um conflito violento com a intenção de destruir (o que não me parece possível) o Hezbolá. Netanyahu diz que está esvaziando o movimento, destruindo seus mísseis, suas plataformas de lançamento, indústrias de armamentos e matando suas lideranças mais proeminentes.
Depois de esvaziados os riscos mais letais, de maneira provável, virá a invasão. O mundo se mostra, como sempre, “preocupado com o avanço”, potencialmente o pavio de uma guerra muito maior. Os óbvios e ululantes de sempre, de Mahmud José Dirceu, a a Luiz Inácio Ibrahim da Silva e outros tantos, de muitos países e diversas tendências políticas, gostariam, é claro, de estar ajuntando bombardeiros e pegando em armas contra o não menos facínora Netanyahu.
Vive, no Brasil, a maior população libanesa fora de seu país de origem. E estão enganados os que pensam que a crítica aos israelenses é unânime. Muitos do que vieram refugiar-se ao redor de minha jaqueira foram vítimas da guerra civil que assolou o antigo território fenício. Entre 36 e 40% da atual população libanesa (já foram mais), são cristãos acuados, o que faz daquele país islâmico o que possui mais seguidores de Cristo entre todos os demais. É uma farofa geral.
Portanto, com minha admissão de que é guerra mesmo o que vemos explodindo por lá (o que não muda nada, claro), basta por mais um pin no estraçalhado mapa mundi da ONU. Um pinzinho de nada, que sequer será notado.

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