Perdido em Israel - Trecho 228
23 agosto de 2024
Leio, anoto e deleto. Nenhuma notícia faz sentido nesse momento da guerra do Oriente Médio. Acordos, como tenho dito há meses, não saem, pois que dependem de concessões políticas e territoriais que parte alguma está disposta a fazer. Ou por outra: como disse recentemente, é fisicamente impossível misturar a água ao azeite, porque suas densidades são diferentes.
Bombas? Um horror permanente e inútil, de que nenhum parte abre mão. Um rugido com vítimas que se repete há meses. O poder de persuasão de armas fortes é indiscutível em qualquer guerra. No caso específico, segue sendo apenas uma troca de “gentilezas” inconsequente.
Assim como não há acordo em mesa alguma, todos relutam em mostrar até onde pretendem ir. Estou cansado daqueles surradas imagens de colunas de fumaça levantando a poeira dos desertos. A que se produz hoje é igual às demais, desde 7 de outubro do ano passado.
A aritmética macabra de quem ou quantos morreram continua dando resultados vertiginosamente distintos conforme quem a calcula.
Reféns? Netanyahu já os deu por perdidos, com certeza preparando seus conterrâneos à aceitação de um fato consumado. O Irã, depois de Hanyeh, recolheu-se. Deve ter ouvido alguns pitos de potências maiores ou concluiu que ainda não está suficientemente armado para retaliar Israel.
As picuinhas políticas concernem, unicamente, à brigas internas pela futura liderança do país e de seus despojos.
Dominam o noticiário mundial a ressurreição de Kamala Harris e as poucas semanas que antecedem a eleição norte-americana. Analistas israelenses discordam, com a veemência possível, sobre quem fará melhor à Terra Santa quando eleito.
Leio, anoto e deleto. Volto aqui apenas para lembrar por que e como alcançamos essa pasmaceira. Que, aliás, seria uma ótima solução se todos os envolvidos apenas deixassem tudo como está e renunciassem à suas intenções. Até que voltem a guerrear – coisa que acontece periodicamente desde o início dos tempos.
Leio, anoto e deleto. Nenhuma notícia faz sentido nesse momento da guerra do Oriente Médio. Acordos, como tenho dito há meses, não saem, pois que dependem de concessões políticas e territoriais que parte alguma está disposta a fazer. Ou por outra: como disse recentemente, é fisicamente impossível misturar a água ao azeite, porque suas densidades são diferentes.
Bombas? Um horror permanente e inútil, de que nenhum parte abre mão. Um rugido com vítimas que se repete há meses. O poder de persuasão de armas fortes é indiscutível em qualquer guerra. No caso específico, segue sendo apenas uma troca de “gentilezas” inconsequente.
Assim como não há acordo em mesa alguma, todos relutam em mostrar até onde pretendem ir. Estou cansado daqueles surradas imagens de colunas de fumaça levantando a poeira dos desertos. A que se produz hoje é igual às demais, desde 7 de outubro do ano passado.
A aritmética macabra de quem ou quantos morreram continua dando resultados vertiginosamente distintos conforme quem a calcula.
Reféns? Netanyahu já os deu por perdidos, com certeza preparando seus conterrâneos à aceitação de um fato consumado. O Irã, depois de Hanyeh, recolheu-se. Deve ter ouvido alguns pitos de potências maiores ou concluiu que ainda não está suficientemente armado para retaliar Israel.
As picuinhas políticas concernem, unicamente, à brigas internas pela futura liderança do país e de seus despojos.
Dominam o noticiário mundial a ressurreição de Kamala Harris e as poucas semanas que antecedem a eleição norte-americana. Analistas israelenses discordam, com a veemência possível, sobre quem fará melhor à Terra Santa quando eleito.
Leio, anoto e deleto. Volto aqui apenas para lembrar por que e como alcançamos essa pasmaceira. Que, aliás, seria uma ótima solução se todos os envolvidos apenas deixassem tudo como está e renunciassem à suas intenções. Até que voltem a guerrear – coisa que acontece periodicamente desde o início dos tempos.
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