Perdido em Israel - Trecho 227
Morreram todos os reféns? E seus restos mortais também não importam?
Com uma espada afiada, Netanyahu anunciou, hoje, que não espera mais o retorno dos sequestrados em 7 de outubro. Não vai mais sequer se preocupar com o assunto.
Os grupos, que vão se formar por todas as cidades, vilas, kibtuzim e moshavim de Israel depois da decapitação dos sonhos de milhares de parentes e amigos desconsolados (e, por vezes, descontrolados), devem fazer-se ouvir amanhã, serão urros de dor e ódio para sempre, porque não há como recolocar cabeças no lugar depois que elas se desatam dos corpos.
A frase conclusiva veio assim.
“Israel não vai pagar preço algum pela negociação de reféns. Nosso foco é conservar o que conquistamos em Gaza, mais do que fazer concessões para recuperar os que foram sequestrados.”
Doces palavras de uma boca sempre amarga. Olhando pelo lado dos seres humanos que tiveram pais, filhos, netos, netas, sobrinhos e amigos seviciados, abduzidos (e, pior, sem que tivessem feito nada!), é evidente que é melhor não ter líder algum a ter o ser em questão no comando.
Canalhas são os que perpetraram a carnificina na qual tudo começou. Tão abjetos como eles são os seres que prometeram resgate e remissão e, por fim, preferiram fincar o pé no que resta da Faixa de Gaza.
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