perdido em Israel - Trecho 219

 



4 de agosto de 2024

Ah: agora entendi porque tudo parece normal em Israel. A guerra já tem data. Começa amanhã, o que permite tomar sorvetes, ir à praia e comer falafels. É o que anunciam inúmeros informantes de diversas inteligências do mundo.
Eu pergunto (e respondo que não, de minha parte) se você ira banhar-se no Mediterrâneo na véspera de uma tragédia anunciada?
Guerras produzem sensações insensatas. E porque amanhã? Para os supersticiosos, a segunda-feira que se aproxima é um dia de luto e jejum em Israel. Trata-se do Tishá Beav, em lembrança da tomada, por inimigos, do Templo de Salomão, num antigo dia 9 de Av (mês do calendário judaico.
Lembrança de uma grande derrota dos hebreus e de uma matança colossal (foto). Deve ser isso que fez os iranianos decidirem por iniciar seu ataque num dia azarado da história da Terra Santa. Vai que...
Muitos ainda creem que o Irã, ameaçado também pelos norte-americanos, vai se acovardar e conduzir apenas um estrago simbólico – para poder cantar como vitória.
Tenho minhas dúvidas. Como potência militar, o Irã vai se apequenar se não fizer exatamente o contrário – convertendo-se, apenas, num rato que ruge. Se, porém, em ação coordenada com os grupos que patrocina, botar Israel contra as cordas, o caminho deve ser a guerra total.
Netanyahu diz-se preparado para responder à agressão em qualquer caso. Sempre com força equivalente. Como eu afirmei recentemente, a questão, agora é de intensidade.
Ainda sobra um resto de domingo para o mundo aproveitar o que lhe aprouver. Depois saberemos.


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