Perdido em Israel - Trecho 217


 

01 de agosto de 2024

Não tive de voltar a escrever ontem, porque, como já esperado, o dia foi de perplexidade, medo e ameaças. O aiatolá Khamenei já autorizou que suas forças ataquem Israel. Só faltou dizer o dia e a hora, porque crê que o elemento surpresa ainda possa fazer diferença.
Mas – como é hora da verdade - as reservas já ficaram para trás. Sabe-se, agora, que Israel quis que Haniyeh morresse mesmo em Teerã, para exibir ao mundo de onde vêm as armas e recursos para tamanha bestialidade e para aguardar, sem medo (e com resposta adequada) a guerra que o Irã promete. O país sionista, aliás, informou que já havia plantado uma bomba no quarto onde o líder do Hamás dormiria - e há bastante tempo.
Netanyahu admite que o país vai passar por um período de turbulências, pesadas até, mas está pronto para dar respostas exemplares, tanto para o Hezbolá, quanto para o Irã e o quase anencéfalo Hamás.
As companhias aéreas internacionais já suspenderam seus voos para todas os aeroportos da área e o PM de Israel pediu, especificamente, para que nenhum israelense viaje para fora do país, onde seria impossível defendê-los.
A palavra que definirá o tamanho da guerra que está por vir é intensidade. Irã e Israel são nações fortemente armadas, capazes de destruir grandes cidades e imensas parcelas de suas próprias populações.
Se o ataque iraniano for comedido, presumo que a retaliação também o seja. Se for letal, a guerra atingirá proporções regionais ou internacionais – talvez as que tenham maiores consequências desde a 2ª Guerra Mundial. Os melhores analistas que acompanho daqui de meu longínquo observatório fazem coro com essa nefanda expectativa.


Não tive de voltar a escrever ontem, porque, como já esperado, o dia foi de perplexidade, medo e ameaças. O aiatolá Khamenei já autorizou que suas forças ataquem Israel. Só faltou dizer o dia e a hora, porque crê que o elemento surpresa ainda possa fazer diferença.
Mas – como é hora da verdade - as reservas já ficaram para trás. Sabe-se, agora, que Israel quis que Haniyeh morresse mesmo em Teerã, para exibir ao mundo de onde vêm as armas e recursos para tamanha bestialidade e para aguardar, sem medo (e com resposta adequada) a guerra que o Irã promete. O país sionista, aliás, informou que já havia plantado uma bomba no quarto onde o líder do Hamás dormiria - e há bastante tempo.
Netanyahu admite que o país vai passar por um período de turbulências, pesadas até, mas está pronto para dar respostas exemplares, tanto para o Hezbolá, quanto para o Irã e o quase anencéfalo Hamás.
As companhias aéreas internacionais já suspenderam seus voos para todas os aeroportos da área e o PM de Israel pediu, especificamente, para que nenhum israelense viaje para fora do país, onde seria impossível defendê-los.
A palavra que definirá o tamanho da guerra que está por vir é intensidade. Irã e Israel são nações fortemente armadas, capazes de destruir grandes cidades e imensas parcelas de suas próprias populações.
Se o ataque iraniano for comedido, presumo que a retaliação também o seja. Se for letal, a guerra atingirá proporções regionais ou internacionais – talvez as que tenham maiores consequências desde a 2ª Guerra Mundial. Os melhores analistas que acompanho daqui de meu longínquo observatório fazem coro com essa nefanda expectativa.

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