Perdido em Israel - Trecho 207
18 de julho de 2024
Dois fatos que se repetem no norte de Israel. Dezenas de ataques à bomba diários provenientes do Hezbolá, com surpreendente baixo índice de letalidade e respostas precisas de Israel, que sempre dão cabo de líderes da facção inimiga. Hoje, por exemplo, a vítima foi Ali Jaafar Maatouk, cognominado Habib Maatouk – e tido, como sempre, como um chefe militar de alta patente.
Haverá quem diga que são cirúrgicas as ações das Forças de Defesa de Israel e delas se orgulhem. Pois eu acho que o poder do Hezbolá é tão intrincado e tentacular, que esses ditos comandantes dão, em pencas, nas árvores frutíferas. Distribuem-se títulos e comandos a qualquer um – e o mais provável é que seja muito mais fácil matar um líder do que atingir um soldado raso.
Entretanto, tudo isso é mera especulação desse escriba. Como também, o encontro marcado, para semana que vem, nos Estados Unidos, entre Netanyahu e o presidente Biden, a primeira discussão oficial, cara a cara entre supostos aliados.
Analistas com otimismo, calculam que, nessa reunião, o Primeiro Ministro de Israel vá informar que o tal acordo de paz tenha chegado a um resultado conveniente a ambas partes envolvidas. Outros “pensadores” dessa guerra duvidam que isso ocorra. E chegam a afirmar que Biden nem teria incluído o tema dos reféns em sua pauta.
Seria, portanto, apenas uma ocasião para fotos de dirigentes se cumprimentando – e, se for assim, o tamanho do sorriso de Biden e Netanyahu, serão memorabília a guardar nos álbuns que todos temos em casa.
Vejo, aborrecido, que minhas crônicas têm falado mais de políticos do que deveriam e lembro que eu queria, todos os dias, era falar, de forma abundante, em destino e esperança.
Dois fatos que se repetem no norte de Israel. Dezenas de ataques à bomba diários provenientes do Hezbolá, com surpreendente baixo índice de letalidade e respostas precisas de Israel, que sempre dão cabo de líderes da facção inimiga. Hoje, por exemplo, a vítima foi Ali Jaafar Maatouk, cognominado Habib Maatouk – e tido, como sempre, como um chefe militar de alta patente.
Haverá quem diga que são cirúrgicas as ações das Forças de Defesa de Israel e delas se orgulhem. Pois eu acho que o poder do Hezbolá é tão intrincado e tentacular, que esses ditos comandantes dão, em pencas, nas árvores frutíferas. Distribuem-se títulos e comandos a qualquer um – e o mais provável é que seja muito mais fácil matar um líder do que atingir um soldado raso.
Entretanto, tudo isso é mera especulação desse escriba. Como também, o encontro marcado, para semana que vem, nos Estados Unidos, entre Netanyahu e o presidente Biden, a primeira discussão oficial, cara a cara entre supostos aliados.
Analistas com otimismo, calculam que, nessa reunião, o Primeiro Ministro de Israel vá informar que o tal acordo de paz tenha chegado a um resultado conveniente a ambas partes envolvidas. Outros “pensadores” dessa guerra duvidam que isso ocorra. E chegam a afirmar que Biden nem teria incluído o tema dos reféns em sua pauta.
Seria, portanto, apenas uma ocasião para fotos de dirigentes se cumprimentando – e, se for assim, o tamanho do sorriso de Biden e Netanyahu, serão memorabília a guardar nos álbuns que todos temos em casa.
Vejo, aborrecido, que minhas crônicas têm falado mais de políticos do que deveriam e lembro que eu queria, todos os dias, era falar, de forma abundante, em destino e esperança.
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