Perdido em Israel Treho 184
18 de junho de 2024
“São pessoas sem norte.”, diz um provérbio para identificar elementos ou grupos que parecem totalmente perdidos, geográfica ou ideologicamente. Refiro-me, claro, aos novos e perigosos caminhos dessa guerra sem rosa dos ventos.
Bastou tomar posse o novo e mais agressivo departamento de guerra de Israel para que Itamar Ben Gvir, ministro da segurança do país, “direitista” sem meios termos, anunciasse que seu país prepara uma ofensiva sem precedentes no sul do Líbano – que vem a ser o norte da chamada terra prometida.
É claro que os detalhes não foram divulgados e são, por enquanto, sigilosos, mas um anúncio desse tipo é mais do que uma ameaça. Digamos que seja uma intenção – e pelo jeito já formatada.
O Hezbolá deve ter planos semelhantes, o que vai resultar em novo e mais feroz embate. Pelo que se entende, os israelenses gostariam de tirar o poder que seu oponente exerce no país vizinho, dizimá-lo e transformá-lo numa sombra do que é – do jeito que está fazendo com o Hamás em Gaza.
Enquanto isso, para provar que é sério, forte e inamovível, o Hezbolá mandou um drone para filmar e exibir com detalhes seus próximos alvos, que incluem o porto de Haifa (a terceira maior cidade de Israel) e outras localidades importantes na parte mais setentrional do país judaico. De novo, não é uma ameaça, mas uma clara intenção.
Olhando de qualquer perspectiva (mesmo de tão longe, como estou), preciso esclarecer que, embora eu as use, as expressões “esquerda” e “direita” são mero entulho do século passado. A favor ou contra alguma coisa aplica-se melhor à realidade política atual, em que tudo se confunde.
Diante da ausência de novas ideologias, que não sejam as impostas pelo neopuritanismo virulento que varreu o humor e disseminou o ódio mortal entre as pessoas, a disposição para avanços militares, seja onde for, será a herança de nosso tempo.
“São pessoas sem norte.”, diz um provérbio para identificar elementos ou grupos que parecem totalmente perdidos, geográfica ou ideologicamente. Refiro-me, claro, aos novos e perigosos caminhos dessa guerra sem rosa dos ventos.
Bastou tomar posse o novo e mais agressivo departamento de guerra de Israel para que Itamar Ben Gvir, ministro da segurança do país, “direitista” sem meios termos, anunciasse que seu país prepara uma ofensiva sem precedentes no sul do Líbano – que vem a ser o norte da chamada terra prometida.
É claro que os detalhes não foram divulgados e são, por enquanto, sigilosos, mas um anúncio desse tipo é mais do que uma ameaça. Digamos que seja uma intenção – e pelo jeito já formatada.
O Hezbolá deve ter planos semelhantes, o que vai resultar em novo e mais feroz embate. Pelo que se entende, os israelenses gostariam de tirar o poder que seu oponente exerce no país vizinho, dizimá-lo e transformá-lo numa sombra do que é – do jeito que está fazendo com o Hamás em Gaza.
Enquanto isso, para provar que é sério, forte e inamovível, o Hezbolá mandou um drone para filmar e exibir com detalhes seus próximos alvos, que incluem o porto de Haifa (a terceira maior cidade de Israel) e outras localidades importantes na parte mais setentrional do país judaico. De novo, não é uma ameaça, mas uma clara intenção.
Olhando de qualquer perspectiva (mesmo de tão longe, como estou), preciso esclarecer que, embora eu as use, as expressões “esquerda” e “direita” são mero entulho do século passado. A favor ou contra alguma coisa aplica-se melhor à realidade política atual, em que tudo se confunde.
Diante da ausência de novas ideologias, que não sejam as impostas pelo neopuritanismo virulento que varreu o humor e disseminou o ódio mortal entre as pessoas, a disposição para avanços militares, seja onde for, será a herança de nosso tempo.
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário.