Perdido em Israel - Trecho 192
27 de junho de 2024
É sempre blá-blá-blá político, mas o primeiro ministro Netanyahu afirmou, hoje, que o Irã planeja conquistar o Oriente Médio à força, em sete frentes distintas. Seriam elas o Hamás, o Hezbolá, os Houtis iemenistas, milícias no Iraque e na Síria,os guerreiros das terras palestinas da Cisjordânia e o próprio Irã. Chamou a essas forças combinadas de Eixo do Irã. Para quê?
Para obter mais auxílio militar? Para, nas entrelinhas, avisar que vai combater todas essas forças? Ou simplesmente para seguir no poder?
O Bolsonaro de solidéu sabe que enquanto houver guerra, há esperança. Poucos duvidam que, ao arriar do poder, Netanyahu deve ser encarcerado, em consequência da quantidade de crimes de corrupção pelos quais já foi julgado. Ou será que vai fugir para algum balneário na Flórida?
Diante desse dilema, a alternativa é mesmo continuar guerreando. E esse raciocínio não inclui, de minha parte, necessidades estratégicas ou humanitárias, embora os fatos ajudem. Hoje mesmo o Hezbolá lançou 40 foguetes contra o norte de Israel. Segundo informações, foi retaliação pela morte de mais um dos inúmeros líderes que compõem a intrincada milícia jihadista patrocinada pelo Irã.
Infelizmente tudo isso dá força ao líder israelense entrincheirado no poder que lhe conferem as guerras contra o que definiu ser o Eixo do Irã.
Todos vocês sabem que não há verdade enquanto há confiito. E, é claro, que cada palavra de Netanyahu tem uma segunda e um terceira intenção subjacentes. Para ser justo, o mesmo se presta à todas as lideranças ditas “inimigas”.
Por último, é preciso recordar que os atos antissemitas seguem crescendo mundo afora, no efeito colateral mais nefasto e imprevisível para os judeus que vivem em outras partes do mundo.
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