Perdido em Israel - Trecho 190
24 e 25 de junho de 2024
Eles se consideram os guardiões do judaísmo. Por isso passsam o dia rezando e estudando, exceto nos momentos em que invadem terras da Cisjordânia para, ilegalmente, construir colônias em terras que não são suas.
Eu volto a chamá-los de aitolás de Israel, porque eles simplesmente não aceitam que os demais judeus étnicos, praticantes de seitas mais liberais (ou mesmo conservadoras) sejam, de fato judeus. Convivem, sem prazer, com seus vizinhos, mas têm forte força política. Nunca são a maioria no congresso, mas os políticos precisam deles para compor suas próprias maiorias.
Chamam-se haredim e são 12% da população de Israel. Mas como procriam mais do que o resto do país, devem ser 16% dos israelenses em cinco anos.
Você já os viu na cidade e nos aeroportos: vestem-se de preto, usam melenas que descem a partir de suas costeletas, têm longas barbas e formidáveis chapéus felpudos que não abandonam nem no calor do deserto. Conheço muitos amigos que confundem essa gente com todos os judeus – o que faz com que os demais não sejam reconhecidos como tal.
Pior: tinham, até ontem, o privilégio não ser recrutados pelas Forças Armadas, embora digam, para quem quiser ouvir que “são empenhados numa guerra santa contra os filhos da escuridão secular.”
A Suprema Corte de Israel, com enorme atraso, baniu essa prerrogativa, o que fez (em período de guerra aberta) com que três mil haredim fossem chamados a servir.
Os aiatolás israelenses vão à guerra!
Não se sabe como isso ocorrerá, porque os ultraortodoxos não querem abrir mão dessa regalia. Pior: é difícil imaginar um grupo como esse, com dezenas de orações e obrigações religiosas diárias, parando uma operação militar para rezar no momento certo.
Já lhes disse – e repito – que é dever das pessoas razoáveis aceitar e respeitar crenças e costumes, inclusive, é claro, os dos haredim. E ouso pensar que, por formarem um grupo tão radical quanto os das castas mais religiosas do Islã, é até provável que sejam grandes guerreiros nas batalhas contra “os filhos da escuridão secular”.
Eles se consideram os guardiões do judaísmo. Por isso passsam o dia rezando e estudando, exceto nos momentos em que invadem terras da Cisjordânia para, ilegalmente, construir colônias em terras que não são suas.
Eu volto a chamá-los de aitolás de Israel, porque eles simplesmente não aceitam que os demais judeus étnicos, praticantes de seitas mais liberais (ou mesmo conservadoras) sejam, de fato judeus. Convivem, sem prazer, com seus vizinhos, mas têm forte força política. Nunca são a maioria no congresso, mas os políticos precisam deles para compor suas próprias maiorias.
Chamam-se haredim e são 12% da população de Israel. Mas como procriam mais do que o resto do país, devem ser 16% dos israelenses em cinco anos.
Você já os viu na cidade e nos aeroportos: vestem-se de preto, usam melenas que descem a partir de suas costeletas, têm longas barbas e formidáveis chapéus felpudos que não abandonam nem no calor do deserto. Conheço muitos amigos que confundem essa gente com todos os judeus – o que faz com que os demais não sejam reconhecidos como tal.
Pior: tinham, até ontem, o privilégio não ser recrutados pelas Forças Armadas, embora digam, para quem quiser ouvir que “são empenhados numa guerra santa contra os filhos da escuridão secular.”
A Suprema Corte de Israel, com enorme atraso, baniu essa prerrogativa, o que fez (em período de guerra aberta) com que três mil haredim fossem chamados a servir.
Os aiatolás israelenses vão à guerra!
Não se sabe como isso ocorrerá, porque os ultraortodoxos não querem abrir mão dessa regalia. Pior: é difícil imaginar um grupo como esse, com dezenas de orações e obrigações religiosas diárias, parando uma operação militar para rezar no momento certo.
Já lhes disse – e repito – que é dever das pessoas razoáveis aceitar e respeitar crenças e costumes, inclusive, é claro, os dos haredim. E ouso pensar que, por formarem um grupo tão radical quanto os das castas mais religiosas do Islã, é até provável que sejam grandes guerreiros nas batalhas contra “os filhos da escuridão secular”.
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