Perdido em Israel - Trecho 179
11 e 12 de junho de 2024
Não comentei nada sobre o 11 de junho, mais um dia de acordos que não são aceitos - e serão, sempre, inconciliáveis. Nem entendo por que a mídia internacional se dedica a essas balelas. Há outras questões, porém, que são cada dia mais espantosas. Em todo o mundo, cresce a participação de membros da comunidade LGBTQIA+ em apoio ao Hamás.
É evidente que eles têm direito de se manifestar como quiserem. Mas não é sensato. Fui buscar, na BBC de Londres, o que se discute a respeito.
“Pode-se dizer que a repressão contra membros da comunidade LGBTQIA+ é maior hoje no mundo islâmico do que nas sociedades de tradição cristã, budista, hindu, confuciana ou judaica.
Seus líderes espirituais, dos aiatolás iranianos ao Grande Mufti saudita, consideram a homossexualidade um crime que contraria as normas do Islã e deve ser severamente punido.”, diz o texto, assinado por Atahualpa Amerise.
Só para citar o destino de homossexuais em alguns dos países da região: “Irã, Arábia, Yemen e Sudão – entre outros países – contemplam a pena de morte como punição para esses atos”.
O artigo é longo, bem embasado nas leis e ditames muçulmanos e não deixa aberta qualquer discussão sobre o tema. Há países menos radicais, como apresenta-se o Catar, que apenas açoitam e prendem por sete anos os gays em suas terras. A Palestina (menos radical que o Hamás propriamente) prefere jogá-los do alto de seus prédios. Xiitas e sunitas estão unidos nessa questão.
Ok: é também direito dessa civilização ter suas regras, embora elas não emanem do Corão, mas de suas interpretações posteriores. Constam da Sharia e da Sunna, as principais fontes da legislação islâmica.
A determinação de cada povo é indiscutível e milenar. Pode ser ou não de seu gosto, mas assim funciona. O que, contudo, soa como um desatino é ver a comunidade gay depositando apoio às causas muçulmanas, ainda que com o pretexto de acusar Israel de país genocida, aliás a mais pérfida malsinação para qualquer país em guerra.
Não é plausível deixar de entender que, quanto maior a ampliação dos poderes muçulmanos no mundo, mais a comunidade LGBTQIA+ será vítima (aqui serve) do genocídio de gays pelo mundo.
Não comentei nada sobre o 11 de junho, mais um dia de acordos que não são aceitos - e serão, sempre, inconciliáveis. Nem entendo por que a mídia internacional se dedica a essas balelas. Há outras questões, porém, que são cada dia mais espantosas. Em todo o mundo, cresce a participação de membros da comunidade LGBTQIA+ em apoio ao Hamás.
É evidente que eles têm direito de se manifestar como quiserem. Mas não é sensato. Fui buscar, na BBC de Londres, o que se discute a respeito.
“Pode-se dizer que a repressão contra membros da comunidade LGBTQIA+ é maior hoje no mundo islâmico do que nas sociedades de tradição cristã, budista, hindu, confuciana ou judaica.
Seus líderes espirituais, dos aiatolás iranianos ao Grande Mufti saudita, consideram a homossexualidade um crime que contraria as normas do Islã e deve ser severamente punido.”, diz o texto, assinado por Atahualpa Amerise.
Só para citar o destino de homossexuais em alguns dos países da região: “Irã, Arábia, Yemen e Sudão – entre outros países – contemplam a pena de morte como punição para esses atos”.
O artigo é longo, bem embasado nas leis e ditames muçulmanos e não deixa aberta qualquer discussão sobre o tema. Há países menos radicais, como apresenta-se o Catar, que apenas açoitam e prendem por sete anos os gays em suas terras. A Palestina (menos radical que o Hamás propriamente) prefere jogá-los do alto de seus prédios. Xiitas e sunitas estão unidos nessa questão.
Ok: é também direito dessa civilização ter suas regras, embora elas não emanem do Corão, mas de suas interpretações posteriores. Constam da Sharia e da Sunna, as principais fontes da legislação islâmica.
A determinação de cada povo é indiscutível e milenar. Pode ser ou não de seu gosto, mas assim funciona. O que, contudo, soa como um desatino é ver a comunidade gay depositando apoio às causas muçulmanas, ainda que com o pretexto de acusar Israel de país genocida, aliás a mais pérfida malsinação para qualquer país em guerra.
Não é plausível deixar de entender que, quanto maior a ampliação dos poderes muçulmanos no mundo, mais a comunidade LGBTQIA+ será vítima (aqui serve) do genocídio de gays pelo mundo.
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