perdido em Israel - Trecho 174
5 e 6 de junho de 2024
Ninguém é ninguém. Quando um órgão de refugiados da ONU, (UNRWA) usa suas instalações para esconder terroristas, está tudo errado. A guerra se prolonga, mais gente morre e a intervenção não faz qualquer sentido.
Hoje o dia amanheceu com notícias incendiárias sobre mais um ato de “genocídio” perpetrado por Israel. Doze pessoas (nunca acredite em números) teriam perdido a vida num ataque a uma pobre escola em Gaza. Pois a escolinha não tinha alunos ou professores. Com o passar do dia, ficou fácil entender que pertencia à tal UNRWA e abrigava terroristas do Hamás – cujos nomes foram logo divulgados pelo exército de Israel.
Como estou longe, fico curioso por saber se, ao menos, um dos membros dessa suposta força de paz, ficou corado de vergonha. Duvido. É gente engajada e pode até tomar o partido do Hamás, se achar melhor. Mas grupos disfarçados de “humanitários e pacifistas”, sob a sigla da ONU têm de assumir sua posição, abandonar os uniformes - ou continuar a agir como velhacos que são.
Há, nos dois lados do conflito, um número crescente de gente monstruosa, desprovida de valores elementares, que vem, paulatinamente, alimentando-se de sua demência, agindo mal e cada vez pior.
O pior é que quanto mais túneis são descobertos, mais fica óbvio que há centenas de outros. A parca inteligência de Israel, calcula que ainda existem entre nove e doze mil terroristas do Hamás espalhados por todo o território de Gaza. Achá-los e liquidá-los é, portanto, uma tarefa longa que ainda resultará em incalculáveis danos colaterais.
Bibi Netanyahu deve andar feliz com isso tudo, porque a guerra é seu único meio de manter-se no poder. E já está confirmado que, na fronteira norte, Israel tem um exército inteiro pronto para atacar o Hezbolá no Líbano, ampliando a duração do conflito indefinidamente.
Daqui, de minha casa florida, agora cada dia mais repleta de pinhões que despencam das araucárias, confesso que estou farto de viver entre fatos, fontes e mitos. Eles estão me enlouquecendo.
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