Perdido em israel - Trecho 152
Completam-se sete meses desde o ataque do Hamás que iniciou a menor, mas mais barulhenta guerra dos últimos anos. Só para registro, porque números não significam nada faz tempo. De minha parte volto a registrar indignação com a pantomima dos acordos de paz, propostos, modificados, aceitos, retirados e sempre obtusos. Perdemos tempo ao falar deles.
Segundo Israel, a trégua que lhes veio parar à mesa teria duas mudanças inaceitáveis. O Hamás supostamente concordaria em entregar os 33 reféns prometidos, mas incluiu no texto as palavras “vivos ou mortos”.
Como supõe-se que há pelo menos trinta reféns mortos no território de Gaza, existiria a funesta possibilidade de que um cortejo de caixões fosse liberado pelo Hamás em troca de um número ainda maior (a outra mudança) de palestinos que padecem nas prisões de Israel.
“Isso é tudo bullshit!”, bradou um amigo ao ler sobre o tema.
Não sei se há, em português, alguma expressão mais adequada do que o palavrão em inglês para definir tanta bobagem amontoada.
Os olhos do mundo voltam-se à Rafah. Vai ser um massacre ou uma luta sem limites? Segundo a inteligência (que há tempos anda mais parva) de Israel, existem, em Rafah, quatro grupos militares do Hamás - e vários de seus líderes mais cruéis também estão ali abrigados. Pode ser: o Hamás divulgou hoje que a tal “trégua generosíssima” agora modificada, é a última chance de Israel sonhar em reaver seus abduzidos. E o disse em tom de ameaça!
Guerras – perdoem-me pelo mau humor – são sempre eventos canalhas, liderados por crápulas e pulhas. A que hoje aniversaria tende a ser, nesse sentido, a pior de todas.
Segundo Israel, a trégua que lhes veio parar à mesa teria duas mudanças inaceitáveis. O Hamás supostamente concordaria em entregar os 33 reféns prometidos, mas incluiu no texto as palavras “vivos ou mortos”.
Como supõe-se que há pelo menos trinta reféns mortos no território de Gaza, existiria a funesta possibilidade de que um cortejo de caixões fosse liberado pelo Hamás em troca de um número ainda maior (a outra mudança) de palestinos que padecem nas prisões de Israel.
“Isso é tudo bullshit!”, bradou um amigo ao ler sobre o tema.
Não sei se há, em português, alguma expressão mais adequada do que o palavrão em inglês para definir tanta bobagem amontoada.
Os olhos do mundo voltam-se à Rafah. Vai ser um massacre ou uma luta sem limites? Segundo a inteligência (que há tempos anda mais parva) de Israel, existem, em Rafah, quatro grupos militares do Hamás - e vários de seus líderes mais cruéis também estão ali abrigados. Pode ser: o Hamás divulgou hoje que a tal “trégua generosíssima” agora modificada, é a última chance de Israel sonhar em reaver seus abduzidos. E o disse em tom de ameaça!
Guerras – perdoem-me pelo mau humor – são sempre eventos canalhas, liderados por crápulas e pulhas. A que hoje aniversaria tende a ser, nesse sentido, a pior de todas.
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