Perdido em Israel - Trecho 143
Algumas vezes, a ausência de novidades significa impasse; outras, a espera de negociações. Hoje não há nenhuma notícia de impacto no conflito. O Hamas divulgou a foto de mais dois reféns vivos, como que a anunciar que ainda tem balas na cartucheira, ou talvez, para relembrar que ainda é tempo para uma trégua.
A tensão persiste e ouço de amigos há muitos anos instalados em Canaan que numerosos israelenses estão deixando o país. Não para fazer turismo: com o objetivo de instalar-se em países menos hostis e, eventualmente, mais propícios a uma reinauguração de suas vidas. Com o abominável crescimento do antissemitismo, há que escolher bem onde recomeçar.
Uma respeitada jornalista e escritora canadense, célebre por seus artigos muito bem articulados, chamada Naomi Klein (e judia) disse hoje, em Londres, que é tempo de revisar o sionismo de forma geral. Segundo sua lógica, a necessidade de uma nação malquista entre seus vizinhos desde que surgiu, tornou-se um erro. Pior: que Israel tornou-se um “militarist ethnostate”. Em outras palavras, uma nação armada até os dentes cuja única função é defender um grupo étnico definido – e não há sentido para que os judeus mudem-se para lá.
Muitos de vocês estarão discordando de Mrs. Klein e eu também - em parte. Sabe-se que o estado-étnico-militar possui alta tecnologia, educação de nível elevado e se sobressai em diversas áreas, como na irrigação e na criação de aplicativos que todos usam cotidianamente. Eu me pergunto, somente: imaginem o que uma nação de tantas capacidades poderia fazer se comprasse uma extensão de terra suficiente para reinstalar-se sem o terror dos ataques inimigos?
Onde?
Ora: junte-se uma comissão de alto nível e ela dará respostas que podem ser convincentes, exceto, é claro, para os nacionalistas ultra ortodoxos, que jamais abandonarão o Muro das Lamentações, uma parede de pedras antigas do século 19 AC, vestígio do antigo Templo de Herodes no lugar do templo original de Jerusalém.
Imagino, agora, quantos de vocês estarão me chamando de herege – e aceito as críticas humildemente. Mas volto a questionar: um outro Israel, em outra parte do planeta, não teria melhores possibilidades?
A tensão persiste e ouço de amigos há muitos anos instalados em Canaan que numerosos israelenses estão deixando o país. Não para fazer turismo: com o objetivo de instalar-se em países menos hostis e, eventualmente, mais propícios a uma reinauguração de suas vidas. Com o abominável crescimento do antissemitismo, há que escolher bem onde recomeçar.
Uma respeitada jornalista e escritora canadense, célebre por seus artigos muito bem articulados, chamada Naomi Klein (e judia) disse hoje, em Londres, que é tempo de revisar o sionismo de forma geral. Segundo sua lógica, a necessidade de uma nação malquista entre seus vizinhos desde que surgiu, tornou-se um erro. Pior: que Israel tornou-se um “militarist ethnostate”. Em outras palavras, uma nação armada até os dentes cuja única função é defender um grupo étnico definido – e não há sentido para que os judeus mudem-se para lá.
Muitos de vocês estarão discordando de Mrs. Klein e eu também - em parte. Sabe-se que o estado-étnico-militar possui alta tecnologia, educação de nível elevado e se sobressai em diversas áreas, como na irrigação e na criação de aplicativos que todos usam cotidianamente. Eu me pergunto, somente: imaginem o que uma nação de tantas capacidades poderia fazer se comprasse uma extensão de terra suficiente para reinstalar-se sem o terror dos ataques inimigos?
Onde?
Ora: junte-se uma comissão de alto nível e ela dará respostas que podem ser convincentes, exceto, é claro, para os nacionalistas ultra ortodoxos, que jamais abandonarão o Muro das Lamentações, uma parede de pedras antigas do século 19 AC, vestígio do antigo Templo de Herodes no lugar do templo original de Jerusalém.
Imagino, agora, quantos de vocês estarão me chamando de herege – e aceito as críticas humildemente. Mas volto a questionar: um outro Israel, em outra parte do planeta, não teria melhores possibilidades?
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