Perdido em Israel - Trecho 117
O rato que ruge
Nosso presidente, eleito por maioria, entretanto, tornou-se um provocador internacional. Passou dos limites, se é que ele tem ideia de ondem terminam seus limites. Com todas as letras, alcançando novos holofotes – os quais que ele vive perseguindo -, disse, sem hesitação, que os embates de Gaza são iguais ao cerco dos nazistas sobre a população judaica durante a 2ª Guerra Mundial.Procuro alguma lógica em seu raciocínio, sem contexto, sem proximidade e, sobretudo, sem necessidade. Como sou autor e analista, não tenho (por enquanto) que temer as palavras de Luís Inácio Lula da Silva ou a reação de seus seguidores fanáticos. É evidente que ele mesmo, em seu estado de demência já inocultável era (mas não está sendo) milhares de vezes mais justo e democrático do que a extrema direita que derrotou no Brasil.
Entretanto, apenas nas tiranias, um líder de governo vira suas armas contra parte de seu próprio povo. Judeus, nesse caso. Mas também poderiam ser negros, homossexuais, japoneses ou suíços.
As palavras que desferiu desde Adis Abeba, foram as mais agressivas entre todas as que qualquer governo oficialmente não envolvido na questão já usou. E cheiram a covardia, porque é sempre melhor estar do lado de nações mais poderosas e economicamente poderosas (os árabes são um mercado muito mais rentável para o Brasil do que Israel.
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