Perdido em Israel - trecho 114




Que tipo de política seria essa que hoje avança ? Algo de interesse das petrolíferas norte-americanas e de seu próprio governo? Uma tática sem considerações éticas e morais que faz de todas as nações do Oriente Médio (e outras mais um bando de hunos, de Átila, ou mongóis de Gengis Khan?

Daqui, onde acaba de cair uma jaca, devidamente arrebatada por um Golden Retriever que agora a estraçalha sob a mesa de meu escritório, fico com a impressão de que essa guerra específica está retrocedendo o relógio do fugaz desenvolvimento humano em milênios.
É claro que já o fizemos antes, mas no encerramento do primeiro quarto do século 21?
Ontem conversei com outra velha amiga, minha querida Jaqui, que vive em Haifa e, como Iris, trabalha voluntariamente para ajudar crianças afetadas pelo conflito e fiquei com a sensação de que, na falta de poder para influenciar decisões, ambas se ocupam em “enxugar gelo”, para se sentirem vivas e ativas. Em comum, Jaqui e Iris estão sempre de olho voltado para a área mais setentrional do país e convencidas de que dali virá uma guerra muito maior.
O drone que matou o líder do Hezboláh deve tê-las deixado muito mais tensas, insones e perdidas em relação ao futuro. Ambas possuem relações fortes fora de Israel, mas seguem sendo patriotas.
Nunca por Netanyahu, mas por um outro país que sonharam diferente.

Próximo - trecho 115

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