Perdido em Israel - Trecho 97
Sinwar é, ao que se sabe, uma pessoa de caráter duvidoso, nunca um mitômano. Um homicida cruel, com ideias fanáticas. Dizem que, agora ele está entrincheirado num dos túneis de Gaza, mas sabe que sua cabeça está a prêmio.Segundo a CNN, que costuma ser muito bem informada em suas análises, ele está pensando em devolver 81 reféns para Israel para conseguir um “respiro”e procurar um novo ângulo para um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza. Mesmo que Sinwar rejeite mais exigências de Israel para mais negociações de reféns, ele expressa, (contraditoriamente: o parêntese é meu) abertura para oferecê-los caso se garanta sua sobrevivência.”
O próprio artigo adverte, entretanto, que todos possam estar caindo numa conversa fiada.“É bom lembrar que Israel vem há anos errando seus julgamentos sobre Sinwar, o que, aliás o levou a liderar e surpreender com o ataque de 7 de outubro”, conclui a CNN.
O nome desse terrorista que teme a morte certamente vai reaparecer nessa correspondência. Pode mesmo, na melhor das hipóteses, encurtar o conflito ou – que é mais provável nesse momento - deixar de existir de modo horrível, mesmo para seus próprios padrões de “açougueiro”.
A notícia de uma fonte só
Mais uma atrocidade dos judeus no conflito. Segundo o Departamento de Defesa Civil de Gaza, em um único ataque, os mísseis ou tanques das Forças de Defesa de Israel atingiram, em um único ataque, 76 pessoas da mesma família, matando todas elas. Outras fontes palestinas dizem que só entre hoje e ontem, a nação sionista pôs fim à vida de duzentas pessoas.
Se for verdade, um noticiário independente diria: “Israel recrudesce os ataques em Gaza.
Números: conforme já discutido e argumentado várias vezes nessa correspondência, são falsos de ponta-a-ponta. Nem houve tempo para contar as baixas e, mesmo se o Hamás possuir um sistema imediato e ultramoderno de arrolamento de mortos (o que não parece plausível) basta escolher uma quantidade qualquer para reacender a opinião pública, estimular a tese de genocídio e gerar mais ódio. É o que se deseja. Na busca por algum tipo de intervenção estrangeira, a mentira é a arma mais poderosa que sobrou no arsenal do Hamás.
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