Perdido em Israel - Trecho 62
Pior que isso: a tentativa de transformar guerra em aritmética exclui paixão, ódio, indignação, medo e esperança - os verdadeiros numerais desse tipo de crise. A raiz quadrada de ódio, dentro de uma equação que inclui crianças mortas e reféns é uma bobagem insolúvel.
Por falar em reféns, o jornal Haaretz, de Israel, numa reportagem com o subtítulo Hoping for good news soon (Esperando por boas novas em breve), informa que estão adiantadas as negociações para liberar, ao menos, cinquenta judeus sequestrados em 7 de outubro. Não se informa quais seriam as contrapartidas, nem os mediadores. Uma pausa humanitária? Um jogo de futebol entre as seleções nacionais de Palestina e Israel, com renda doada para o Hamás? Uma ampla distribuição de caramelos doados por Israel às crianças palestinas?
Qualquer que seja sua hipótese non-sense, jamais estará na mesa a possibilidade do Hamás render-se às “forças desproporcionais”, ou de Israel abandonar sua caça frenética à milícia que o repudia até a morte.
Amigos: não tenho qualquer dúvida de que tudo vai piorar muito até que melhore ou acabe da mais horrenda maneira possível. A imagem que me vem à cabeça é a das intermináveis aleias entre os laranjais.
O Hamás, que não existia em 1969, é a última fruta de cada laranjeira, aquela que nossos comandantes soviético-argentinos e israelenses exigiam que fosse cortada (do jeito correto, lembram-se?) mesmo que ao custo do sangue dos coletores, que eu não aceitava nem compreendia e do qual consegui me livrar por causa de uma bendita e antiga furunculose.
Suponho que Israel ainda produza laranjas e que o processo de colheita, por delicado que era, ainda exija mão-de-obra extra e não admita mecanização. Mas confesso que não sei nada sobre o tema e nem vou perguntar a um amigo agrônomo que tenho, por absoluta falta de interesse.
Pior que isso: a tentativa de transformar guerra em aritmética exclui paixão, ódio, indignação, medo e esperança - os verdadeiros numerais desse tipo de crise. A raiz quadrada de ódio, dentro de uma equação que inclui crianças mortas e reféns é uma bobagem insolúvel.
Por falar em reféns, o jornal Haaretz, de Israel, numa reportagem com o subtítulo Hoping for good news soon (Esperando por boas novas em breve), informa que estão adiantadas as negociações para liberar, ao menos, cinquenta judeus sequestrados em 7 de outubro. Não se informa quais seriam as contrapartidas, nem os mediadores. Uma pausa humanitária? Um jogo de futebol entre as seleções nacionais de Palestina e Israel, com renda doada para o Hamás? Uma ampla distribuição de caramelos doados por Israel às crianças palestinas?
Qualquer que seja sua hipótese non-sense, jamais estará na mesa a possibilidade do Hamás render-se às “forças desproporcionais”, ou de Israel abandonar sua caça frenética à milícia que o repudia até a morte.
Amigos: não tenho qualquer dúvida de que tudo vai piorar muito até que melhore ou acabe da mais horrenda maneira possível. A imagem que me vem à cabeça é a das intermináveis aleias entre os laranjais.
O Hamás, que não existia em 1969, é a última fruta de cada laranjeira, aquela que nossos comandantes soviético-argentinos e israelenses exigiam que fosse cortada (do jeito correto, lembram-se?) mesmo que ao custo do sangue dos coletores, que eu não aceitava nem compreendia e do qual consegui me livrar por causa de uma bendita e antiga furunculose.
Suponho que Israel ainda produza laranjas e que o processo de colheita, por delicado que era, ainda exija mão-de-obra extra e não admita mecanização. Mas confesso que não sei nada sobre o tema e nem vou perguntar a um amigo agrônomo que tenho, por absoluta falta de interesse.
Pior que isso: a tentativa de transformar guerra em aritmética exclui paixão, ódio, indignação, medo e esperança - os verdadeiros numerais desse tipo de crise. A raiz quadrada de ódio, dentro de uma equação que inclui crianças mortas e reféns é uma bobagem insolúvel.
Por falar em reféns, o jornal Haaretz, de Israel, numa reportagem com o subtítulo Hoping for good news soon (Esperando por boas novas em breve), informa que estão adiantadas as negociações para liberar, ao menos, cinquenta judeus sequestrados em 7 de outubro. Não se informa quais seriam as contrapartidas, nem os mediadores. Uma pausa humanitária? Um jogo de futebol entre as seleções nacionais de Palestina e Israel, com renda doada para o Hamás? Uma ampla distribuição de caramelos doados por Israel às crianças palestinas?
Qualquer que seja sua hipótese non-sense, jamais estará na mesa a possibilidade do Hamás render-se às “forças desproporcionais”, ou de Israel abandonar sua caça frenética à milícia que o repudia até a morte.
Amigos: não tenho qualquer dúvida de que tudo vai piorar muito até que melhore ou acabe da mais horrenda maneira possível. A imagem que me vem à cabeça é a das intermináveis aleias entre os laranjais.
O Hamás, que não existia em 1969, é a última fruta de cada laranjeira, aquela que nossos comandantes soviético-argentinos e israelenses exigiam que fosse cortada (do jeito correto, lembram-se?) mesmo que ao custo do sangue dos coletores, que eu não aceitava nem compreendia e do qual consegui me livrar por causa de uma bendita e antiga furunculose.
Suponho que Israel ainda produza laranjas e que o processo de colheita, por delicado que era, ainda exija mão-de-obra extra e não admita mecanização. Mas confesso que não sei nada sobre o tema e nem vou perguntar a um amigo agrônomo que tenho, por absoluta falta de interesse.
Por falar em reféns, o jornal Haaretz, de Israel, numa reportagem com o subtítulo Hoping for good news soon (Esperando por boas novas em breve), informa que estão adiantadas as negociações para liberar, ao menos, cinquenta judeus sequestrados em 7 de outubro. Não se informa quais seriam as contrapartidas, nem os mediadores. Uma pausa humanitária? Um jogo de futebol entre as seleções nacionais de Palestina e Israel, com renda doada para o Hamás? Uma ampla distribuição de caramelos doados por Israel às crianças palestinas?
Qualquer que seja sua hipótese non-sense, jamais estará na mesa a possibilidade do Hamás render-se às “forças desproporcionais”, ou de Israel abandonar sua caça frenética à milícia que o repudia até a morte.
Amigos: não tenho qualquer dúvida de que tudo vai piorar muito até que melhore ou acabe da mais horrenda maneira possível. A imagem que me vem à cabeça é a das intermináveis aleias entre os laranjais.
O Hamás, que não existia em 1969, é a última fruta de cada laranjeira, aquela que nossos comandantes soviético-argentinos e israelenses exigiam que fosse cortada (do jeito correto, lembram-se?) mesmo que ao custo do sangue dos coletores, que eu não aceitava nem compreendia e do qual consegui me livrar por causa de uma bendita e antiga furunculose.
Suponho que Israel ainda produza laranjas e que o processo de colheita, por delicado que era, ainda exija mão-de-obra extra e não admita mecanização. Mas confesso que não sei nada sobre o tema e nem vou perguntar a um amigo agrônomo que tenho, por absoluta falta de interesse.
Pior que isso: a tentativa de transformar guerra em aritmética exclui paixão, ódio, indignação, medo e esperança - os verdadeiros numerais desse tipo de crise. A raiz quadrada de ódio, dentro de uma equação que inclui crianças mortas e reféns é uma bobagem insolúvel.
Por falar em reféns, o jornal Haaretz, de Israel, numa reportagem com o subtítulo Hoping for good news soon (Esperando por boas novas em breve), informa que estão adiantadas as negociações para liberar, ao menos, cinquenta judeus sequestrados em 7 de outubro. Não se informa quais seriam as contrapartidas, nem os mediadores. Uma pausa humanitária? Um jogo de futebol entre as seleções nacionais de Palestina e Israel, com renda doada para o Hamás? Uma ampla distribuição de caramelos doados por Israel às crianças palestinas?
Qualquer que seja sua hipótese non-sense, jamais estará na mesa a possibilidade do Hamás render-se às “forças desproporcionais”, ou de Israel abandonar sua caça frenética à milícia que o repudia até a morte.
Amigos: não tenho qualquer dúvida de que tudo vai piorar muito até que melhore ou acabe da mais horrenda maneira possível. A imagem que me vem à cabeça é a das intermináveis aleias entre os laranjais.
O Hamás, que não existia em 1969, é a última fruta de cada laranjeira, aquela que nossos comandantes soviético-argentinos e israelenses exigiam que fosse cortada (do jeito correto, lembram-se?) mesmo que ao custo do sangue dos coletores, que eu não aceitava nem compreendia e do qual consegui me livrar por causa de uma bendita e antiga furunculose.
Suponho que Israel ainda produza laranjas e que o processo de colheita, por delicado que era, ainda exija mão-de-obra extra e não admita mecanização. Mas confesso que não sei nada sobre o tema e nem vou perguntar a um amigo agrônomo que tenho, por absoluta falta de interesse.
Pior que isso: a tentativa de transformar guerra em aritmética exclui paixão, ódio, indignação, medo e esperança - os verdadeiros numerais desse tipo de crise. A raiz quadrada de ódio, dentro de uma equação que inclui crianças mortas e reféns é uma bobagem insolúvel.
Por falar em reféns, o jornal Haaretz, de Israel, numa reportagem com o subtítulo Hoping for good news soon (Esperando por boas novas em breve), informa que estão adiantadas as negociações para liberar, ao menos, cinquenta judeus sequestrados em 7 de outubro. Não se informa quais seriam as contrapartidas, nem os mediadores. Uma pausa humanitária? Um jogo de futebol entre as seleções nacionais de Palestina e Israel, com renda doada para o Hamás? Uma ampla distribuição de caramelos doados por Israel às crianças palestinas?
Qualquer que seja sua hipótese non-sense, jamais estará na mesa a possibilidade do Hamás render-se às “forças desproporcionais”, ou de Israel abandonar sua caça frenética à milícia que o repudia até a morte.
Amigos: não tenho qualquer dúvida de que tudo vai piorar muito até que melhore ou acabe da mais horrenda maneira possível. A imagem que me vem à cabeça é a das intermináveis aleias entre os laranjais.
O Hamás, que não existia em 1969, é a última fruta de cada laranjeira, aquela que nossos comandantes soviético-argentinos e israelenses exigiam que fosse cortada (do jeito correto, lembram-se?) mesmo que ao custo do sangue dos coletores, que eu não aceitava nem compreendia e do qual consegui me livrar por causa de uma bendita e antiga furunculose.
Suponho que Israel ainda produza laranjas e que o processo de colheita, por delicado que era, ainda exija mão-de-obra extra e não admita mecanização. Mas confesso que não sei nada sobre o tema e nem vou perguntar a um amigo agrônomo que tenho, por absoluta falta de interesse.
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