Perdido em Israel - Trecho 46
Diplomacia de pirro
O objetivo da diplomacia é manter um convívio sadio entre os vários grupos sociais, fazendo com que as particularidades e interesses de cada um sejam defendidos e representados. O Brasil cultivou o mito de que seus diplomatas têm uma história ilibada e qualidades acima da média. É incontestável que o Instituto Rio Branco, a academia que forma diplomatas brasileiros é tida como uma escola acima da média. Mas a guerra na Faixa de Gaza provou que não é bem assim.
A mediação diplomática brasileira de agora tomou partido. É a favor da tal “solução de dois estados” (que prejudicaria mortalmente os grupos radicais que querem jogar Israel ao mar) e compartilha dos ideais contra o que chamam “de atitude desumana e desproporcional” de Israel contra o Hamás e o povo palestino inocente ao qual se amalgamou.
Hoje, 12/11, finalmente os brasileiros residentes em Gaza escaparam da Faixa de Gaza, o que motivou declarações exultantes do atual comando de nossos líderes tropicais.
Os palestino-brasileiros libertados são poucos, mas merecem a chance de viver fora de uma área em ebulição. O que, diga-se, é justo e indiscutível. Porém, mais uma vez, nada se sabe ao certo. Quantos portadores de nacionalidade brasileira vivem em Gaza? Quantos deles são palestinos em sofrimento sob o domínio do Hamás? Quantos deles pertencem ao Hamás?
Nem o número de escapados se sabe com certeza. Alguns dos pleiteantes ao exílio desistiram nos últimos minutos e é compreensível que isso ocorra, porque talvez tivessem de deixar para trás parentes e eventuais amigos queridos que não possuem nosso passaporte.
Seria isso motivo de festa para a diplomacia brasileira?
Entre os últimos a receber autorização para ingressar no Egito e, dali, voarem para o Brasil, o Brasil e seus nacionais foram tratados como personagens de quinta categoria.
Parece, mesmo, haver um paralelo entre a má vontade com nossa gente e a eterna humilhação a que os judeus foram submetidos.
O objetivo da diplomacia é manter um convívio sadio entre os vários grupos sociais, fazendo com que as particularidades e interesses de cada um sejam defendidos e representados. O Brasil cultivou o mito de que seus diplomatas têm uma história ilibada e qualidades acima da média. É incontestável que o Instituto Rio Branco, a academia que forma diplomatas brasileiros é tida como uma escola acima da média. Mas a guerra na Faixa de Gaza provou que não é bem assim.
A mediação diplomática brasileira de agora tomou partido. É a favor da tal “solução de dois estados” (que prejudicaria mortalmente os grupos radicais que querem jogar Israel ao mar) e compartilha dos ideais contra o que chamam “de atitude desumana e desproporcional” de Israel contra o Hamás e o povo palestino inocente ao qual se amalgamou.
Hoje, 12/11, finalmente os brasileiros residentes em Gaza escaparam da Faixa de Gaza, o que motivou declarações exultantes do atual comando de nossos líderes tropicais.
Os palestino-brasileiros libertados são poucos, mas merecem a chance de viver fora de uma área em ebulição. O que, diga-se, é justo e indiscutível. Porém, mais uma vez, nada se sabe ao certo. Quantos portadores de nacionalidade brasileira vivem em Gaza? Quantos deles são palestinos em sofrimento sob o domínio do Hamás? Quantos deles pertencem ao Hamás?
Nem o número de escapados se sabe com certeza. Alguns dos pleiteantes ao exílio desistiram nos últimos minutos e é compreensível que isso ocorra, porque talvez tivessem de deixar para trás parentes e eventuais amigos queridos que não possuem nosso passaporte.
Seria isso motivo de festa para a diplomacia brasileira?
Entre os últimos a receber autorização para ingressar no Egito e, dali, voarem para o Brasil, o Brasil e seus nacionais foram tratados como personagens de quinta categoria.
Parece, mesmo, haver um paralelo entre a má vontade com nossa gente e a eterna humilhação a que os judeus foram submetidos.
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