Perdido em Israel - Trecho 38
Como jornalista, visitei Dubai e Abu Dhabi em pelo menos três ocasiões. Em cada ocasião, as cidades estavam mais louváveis do que nas viagens anteriores.
Os palácios brotavam em todos os bairros, surgiram construções imponentes (entre eles o Burj Califa, maior e mais alto edifício do planeta), ilhas e arquipélagos artificiais adquiridos, lote a lote, por investidores europeus e asiáticos. Lembro-me que, em uma das reportagens que escrevi, comparei Dubai a Babilônia, ao Cairo e a outros lugares monumentais erguidos ao longo de milênios para perenizar os feitos de povos dominantes e prósperos.
Alguns acham Dubai e Abu Dhabi locais exageradamente “cafonas”, por sua mescla interminável de estilos e por sua vocação para ostentar tesouros quase agressivos pelo tamanho da empáfia e pela pobreza sem limites de iemenitas, paquistaneses, barenitas e e outras nacionalidades menos privilegiadas que vivem acampados em condições mais que miseráveis no calor inclemente do deserto local.
São centenas de milhares: um exército de servos para erguer a grandeza dos emires, enquanto, em hotéis de luxo, existem vending machines nas quais ricos e poderosos podem comprar barras de ouro e diamantes de ótima procedência, como se comprassem refrigerantes ou doces numa espelunca qualquer.
A mesma riqueza que cresceu em progressão geométrica por quase todas as nações próximas ao intruso estado de Israel, gerou guerras, disputas internas, ódio e cobiça.
Também foi ela que engrossou o arsenal dos envolvidos de forma exponencial. Um estudo que li, recentemente, calcula, por exemplo, que o arsenal do Irã é cem vezes maior e mais poderoso do que o de Israel, onde não jorra uma única gota do combustível fóssil.
As forças são incomparáveis, apesar de Israel possuir um arsenal atômico, que, com grande probabilidade, o Irã também possua, embora negue.
O Líbano, um dos vizinhos ao norte da “terra prometida”, país admiravelmente belo, foi cindido entre forças políticas inconciliáveis, suas cidades outrora formosas estão em ruínas e, na ausência de um líder de fato, passou a abrigar terroristas do Hezbolah, que é uma espécie de Hamas elevado a décima potência, também sustentada pelo Irã.
Próximo - trecho 39
Alguns acham Dubai e Abu Dhabi locais exageradamente “cafonas”, por sua mescla interminável de estilos e por sua vocação para ostentar tesouros quase agressivos pelo tamanho da empáfia e pela pobreza sem limites de iemenitas, paquistaneses, barenitas e e outras nacionalidades menos privilegiadas que vivem acampados em condições mais que miseráveis no calor inclemente do deserto local.
São centenas de milhares: um exército de servos para erguer a grandeza dos emires, enquanto, em hotéis de luxo, existem vending machines nas quais ricos e poderosos podem comprar barras de ouro e diamantes de ótima procedência, como se comprassem refrigerantes ou doces numa espelunca qualquer.
A mesma riqueza que cresceu em progressão geométrica por quase todas as nações próximas ao intruso estado de Israel, gerou guerras, disputas internas, ódio e cobiça.
Também foi ela que engrossou o arsenal dos envolvidos de forma exponencial. Um estudo que li, recentemente, calcula, por exemplo, que o arsenal do Irã é cem vezes maior e mais poderoso do que o de Israel, onde não jorra uma única gota do combustível fóssil.
As forças são incomparáveis, apesar de Israel possuir um arsenal atômico, que, com grande probabilidade, o Irã também possua, embora negue.
O Líbano, um dos vizinhos ao norte da “terra prometida”, país admiravelmente belo, foi cindido entre forças políticas inconciliáveis, suas cidades outrora formosas estão em ruínas e, na ausência de um líder de fato, passou a abrigar terroristas do Hezbolah, que é uma espécie de Hamas elevado a décima potência, também sustentada pelo Irã.
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