Perdido em Israel - Trecho 36
As monstruosas acusações vieram a cavalo. Se ninguém, com um mínimo de consciência, aceitasse que Israel fosse retaliar após o mega ataque que sofreu sem aviso prévio, incluindo a captura de reféns que qualquer estado autônomo faria de tudo para repatriar, não haveria um único homem probo no planeta.
Como dezenas de presidentes (incluindo nosso pacificador Lula), decidiram meter o bedelho indicando a solução de “dois povos e dois estados”, todos eles revelaram pouco conhecimento político e histórico – e, claro, suas frases torpes ecoaram entre seus liderados.
Dois estados?
O Hamas e seus grupos parceiros não toleram e nem negociam essa ideia, não admitem líderes (fuzilam-nos, aliás) que se disponham a negociar a hipótese, a meu ver fabulosa, de uma conversa produtiva que resulte em paz. Sua própria legislação, porém, prevê a extinção dos judeus de Israel.
Aiatolás hebreus
Em contrapartida, os terroristas de Israel (que é como defino os ultra-ortodoxos sempre prontos para colonizar áreas em litígio), amplificam a ira palestina, nesse caso muito justa.
São milhares e muito influentes esses grupos medievais, que usam chapéus similares aos dos cossacos numa região de temperaturas infernalmente quente e que nem consideram como “judeus” os que não seguem seus preceitos, muitas vezes anacrônicos.
Após as quatro grandes guerras que começaram na região em 1948 (no dia seguinte à partilha promovida pela ONU), em 1967, 1973 e a de agora (além de incontáveis ataques terroristas contra civis e intifadas), temo que Israel pode estar mesmo chegando ao fim, em parte por aceitar religiosos radicais, tão déspotas como os aiatolás xiitas do Irã.
Sob a forte influência política que essa gente tem, meu trabalho de coletor de laranjas, transportador de galináceos, lavador de pratos e todos os outros, perderiam o sentido - que, imaturo confesso, em raros momentos consegui entender.
Como dezenas de presidentes (incluindo nosso pacificador Lula), decidiram meter o bedelho indicando a solução de “dois povos e dois estados”, todos eles revelaram pouco conhecimento político e histórico – e, claro, suas frases torpes ecoaram entre seus liderados.
Dois estados?
O Hamas e seus grupos parceiros não toleram e nem negociam essa ideia, não admitem líderes (fuzilam-nos, aliás) que se disponham a negociar a hipótese, a meu ver fabulosa, de uma conversa produtiva que resulte em paz. Sua própria legislação, porém, prevê a extinção dos judeus de Israel.
Aiatolás hebreus
Em contrapartida, os terroristas de Israel (que é como defino os ultra-ortodoxos sempre prontos para colonizar áreas em litígio), amplificam a ira palestina, nesse caso muito justa.
São milhares e muito influentes esses grupos medievais, que usam chapéus similares aos dos cossacos numa região de temperaturas infernalmente quente e que nem consideram como “judeus” os que não seguem seus preceitos, muitas vezes anacrônicos.
Após as quatro grandes guerras que começaram na região em 1948 (no dia seguinte à partilha promovida pela ONU), em 1967, 1973 e a de agora (além de incontáveis ataques terroristas contra civis e intifadas), temo que Israel pode estar mesmo chegando ao fim, em parte por aceitar religiosos radicais, tão déspotas como os aiatolás xiitas do Irã.
Sob a forte influência política que essa gente tem, meu trabalho de coletor de laranjas, transportador de galináceos, lavador de pratos e todos os outros, perderiam o sentido - que, imaturo confesso, em raros momentos consegui entender.
Os camaradas que ficaram por lá devem ter, hoje, filhos e netos envolvidos na guerra mano-a-mano – e hoje podem estar enlutados ou arrependidos de sua escolha e quiçá, vivam em bunkers e quartos-seguros, que existem por todos os lados.
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